A chamada arqueologia bíblica busca evidências materiais que possam esclarecer os eventos e as pessoas mencionadas no Antigo Testamento, usando os livros considerados sagrados por três das maiores religiões do mundo como um guia para compreensão da história antiga da região onde os fatos relatados supostamente ocorreram.
Nesse árduo trabalho de desenterrar a história com as mãos, os próprios arqueólogos divergem entre si. Enquanto "conservadores" da Universidade Hebraica de Jerusalém afirmam ter identificado grandes estruturas que apoiam a narrativa bíblica, pesquisadores da Universidade de Tel Aviv (TAU) são céticos quanto à exatidão histórica da Bíblica e questionam a existência de edifícios que pudessem comprovar o reino israelita.